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domingo, julho 21, 2013
(Des)Amando
As vezes eu odeio ser Libriana, ter essa carência excessiva que nem um milhão de abraços supriria, porque eu já não sei lidar com tanta rejeição. Não me sinto mais imune a frieza alheia, tudo me atinge, tudo me machuca, me sinto sendo pisada pelo universo. Já não suporto mais tantas introjeções... E eu fico torcendo pra ser TPM, mas não é, não é, cada dia me sinto mais desencaixada...
Estou sedenta de dar amor, o amor me transborda, me inunda e não vejo mais onde canalizar.
Mandam que eu direcione todo esse amor a minha família... Amo minha família mais que a mim, amo tanto que dói... dói porque é excesso, é amor de dar a vida para vê-los vivos. É amor de não suportar que um pernilongo os pique.
Preciso de mais gente para amar, e a verdade é que ninguém quer ser amado, e se quer não esta preparado para o amor.
E eu sinto medo de que seja cada vez mais difícil. Tenho medo de endurecer, de me fechar, de me encarapuçar dentro de um escudo e nunca mais conseguir amar.
Mas no fim eu só queria dizer que quem rejeita o amor acaba sendo desamado.
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