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quinta-feira, dezembro 22, 2011

(In)finito

Sabe, eu não deveria escrever pra não causar...

Mas se eu não escrever, eu vou ficar assim toda cheia de mim no escuro, me sentindo um balão, e preciso esvaziar.
Eu amo você, mas as vezes não amo nem um pouco, ou talvez eu ame a pessoa que você era e desame a pessoa que você se tornou de uns tempos pra cá. E essa nova versão de você me afasta, e me faz não te querer do meu lado, mesmo te amando tanto. E eu te firo, te maltrato com crueldade, digo olhando nos seus olhos que não te quero mais, que você não é homem pra mim, que não quero você como pai dos meus filhos.
E não sei... Parece que você traduz tão bem o que eu te digo, porque você não desiste, persiste, insiste e acredita fielmente que ainda vamos acabar juntos. 


E eu fico aqui toda cheia de ódio, porque no fundo eu queria que desse certo, no fundo eu acreditei tanto na gente e por tempos tive fé que era ao seu lado que eu passaria o resto dos meus dias. Mas sabe, se você tivesse parado pra me ouvir, se tivesse se disposto a melhorar nosso relacionamento e parar de me deixar lutar sozinha... Se ao menos tivesse me impedido de ir embora aquela noite...
Talvez não estivéssemos agora cada um seguindo um caminho e ambos sozinhos.

Prii Barbosa

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